sábado, 8 de junho de 2019

Oração para purificar a mente e o coração


Ó Divino “Espírito da Paz”, descei sobre mim e envolvei-me! Preenchei-me com “pensamentos de paz” e “espírito de harmonia”.

Que os ventos da serenidade soprem em minha mente e que a luz da fraternidade ilumine meu coração, da mesma forma que a brisa matinal canta nas ondas do mar quando com os primeiros raios do Sol nascem.

Sinto que o Espírito de Deus respira e vive dentro de mim, e ilumina todo o meu ser, minha realidade, meu mundo.
Haja luz para compartilhar para o bem de todos.
Amem!

Sinto que meu corpo de luz brilha com a luz da Divina Presença e me protege. Essa Luz Espiritual me envolve completamente não só dentro de mim, como no ambiente ao meu redor.

Sinto o amor de Deus da vida me envolver com o amor incondicional.
Sinto que estou liberada e que posso liberar e perdoar incondicionalmente.

Eu Sou Luz!
Eu e Pai somos Um-a só consciência.

Dentro do meu coração queima o fogo da inspiração do Espírito Santo, em mim está a Palavra de Deus, por isso, do mesmo modo que Deus criou com a Palavra todas as coisas do Céu e da Terra, eu também crio com a Palavra a minha liberação, e assim, inspirada pelo Espírito Santo vou tecendo o meu dharma no mundo.

Eu Sou inspirada com o Fogo do Espírito Santo que é a “força criadora” e o “molde” indispensável para a ‘obra da criação.

Inspira-me Divino Espírito Santo com a Luz da liberação para compartilhar para o bem de todos.

Por estar consciente disso, tomo neste momento a decisão purificar minha mente e com a Graça do Espírito Santo minhas palavras serão abençoadas com a luz da revelação, do discernimento, da intuição e da Sabedoria.
Amem!

Tudo aquilo que mentalizo ou expresso em palavras constitui uma oração que movimenta a Força de Deus alojada no meu interior e a utilizo para o bem de todos.

Seja feita a Vontade de Deus

Dharmadhannya

Namastê

sexta-feira, 7 de junho de 2019

Espiritualidade


Vá para o alto em direção ao Sol 
e absorva os raios das virtudes 
divinas completamente. 
Pratique ir com seus pensamentos elevados 
e você receberá poder espiritual. 
Deus é o Oceano de Paz, Amor e Bênçãos, 
então mergulhe neste Oceano. 
A prática de ir para o alto 
permitirá que Deus 
atraia você como um ímã. 
Permita-se ficar em silêncio 
e Ele ficará perto de você. 
Esta é a misericórdia do Oceano.


Dadi Janki

Brahma Kumaris - São Paulo - Brasil

Namastê


quinta-feira, 6 de junho de 2019

A melhor religião é aquela que te faz melhor


A melhor religião é aquela que contribui na formação de uma personalidade saudável, que nos permite habitar neste mundo ruidoso, sem sucumbir a ele.

Vivemos, hoje, uma exposição aos ruídos incessantes, do trânsito, da televisão, dos celulares, das tagarelices, das gritarias, das fofocas, das desavenças políticas na internet e nos espaços públicos, da violência como regra, etc., que embotam o espírito e exaurem a nossa psique.

Além disso, estamos expostos às mentiras fantasiadas de verdades, às opiniões dos autointitulados especialistas, às bobagens concebidas de bom senso, às conversas hipócritas, ao anti-intelectualismo e a todos os tipos de preconceitos, tudo liquefeito nas redes sociais.

É nesse cenário que surgem os discursos midiáticos, políticos e religiosos, que cercam os nossos dias, com suas superstições e tolices, tendo como objetivo incapacitar os nossos sentimentos e pensamentos mais autênticos. Esse lado feio da natureza humana está enraizado pelo narcisismo, que nos induz para o campo da fraude e da infâmia, conforme nos mostrou Freud.

Assim, a melhor religião é aquela que nos “blinda” contra a baixeza humana, com sua tendência neurotizante, que nos segrega e joga uns contra os outros, evocando mais covardia do que coragem para viver em sociedade.
Os grandes mestres religiosos romperem com a hipocrisia da sua época, tão comum em nossos dias, reforçando os laços vitais com os seus semelhantes.

Para eles, a melhor religião é aquela que contribui na formação de uma personalidade saudável, que nos permite habitar neste mundo ruidoso, sem sucumbir a ele.

Aliás, para Jesus, Buda, Confúcio e outros iluminados, a melhor religião é aquela que constitui a antítese da miséria da alma, que proporciona o gosto pela vida, o senso de ternura e a capacidade de desfrutar dos relacionamentos humanos, com tranquilidade e simplicidade, baseada na confiança Divina.

Isso me lembrou que durante um intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, Leonardo Boff perguntou a Dalai Lama: “Santidade, qual é a melhor religião?” O teólogo esperava que ele respondesse: “É o budismo tibetano ou as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo.”


Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, olhou os interlocutores e afirmou: “A melhor religião é a que mais o aproxima de Deus. É aquela que te transforma e faz melhor.”

Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltou a lhe perguntar: “O que me faz melhor?”

Respondeu ele: “Aquilo que te faz mais compassivo, aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável (…) A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião (…).”

Enfim, a melhor religião é aquela abundante de imagens simbólicas oriundas do inconsciente coletivo, de ensinamentos e rituais, de conexões entre o ego e as camadas mais profundas da vida psíquica, como confirmou Jung.

É, espiritualmente, aquela que nos protege do lado sombrio do mundo, que nos aproxima de Deus e nos permite viver em paz com os nossos semelhantes.

Jackson Buonocore


quarta-feira, 5 de junho de 2019

O problema de gostar muito de uma pessoa...


O problema de gostar muito de uma pessoa 
é a gente inventar qualidades que ela não tem

Parece haver uma luta constante dentro da gente, entre razão e emoção, entre o que o cérebro registra e o que o coração sente.

Sentimentos nos tornam mais felizes, mais evoluídos, mais fortes para lidar com o mundo lá fora e com as pessoas ali do lado. Sentimos o mundo e nos sentimos em relação a ele, ordenando a forma como nos envolvemos com as pessoas, com os acontecimentos, digerindo dissabores e guardando o que é bom dentro de nós. Quanto menos nos dispusermos a sentir, menos conseguiremos aproveitar o viver.
Entretanto, sentimentos também podem nos trair, principalmente quando vêm com muita intensidade.

Gostar demais ou odiar demais, ambos nos embaralham a percepção lúcida dos acontecimentos que envolvem aquele que é objeto de nosso afeto ou de nossa ira. Parece haver uma luta constante dentro da gente, entre razão e emoção, entre o que o cérebro registra e o que o coração sente. Difícil é lidar com isso tudo e tomar a decisão mais acertada.

As pessoas com quem não simpatizamos, não importa a razão, nunca conseguirão receber de nós um olhar muito condescendente.

Sempre estaremos com um pé atrás ao lidarmos com elas e será difícil nos colocarmos em seu lugar ou entendermos os seus atos e palavras sem um filtro de precauções. Tentaremos evitar essas pessoas sempre que possível e, por isso, dificilmente mudaremos de opinião em relação a elas.
Por outro lado, quando gostamos demais de alguém, a gente recebe de braços abertos tudo o que vem dessa pessoa.

Nosso olhar fica mais bondoso, a empatia surge forte e as dores dela passam a ser nossas. A capacidade de entender e de perdoar aumenta à enésima potência em relação às pessoas de quem gostamos muito, bem como o nosso nível de tolerância. Não hesitamos em dar outras chances, em tentar de novo, em acreditar na mudança do outro.

E isso pode se tornar um problema em nossas vidas, uma vez que os sentimentos de afeto, quando em demasia, têm a capacidade de nos cegar frente ao que é ruim, ao que pode abalar esse carinho todo. E a gente não quer que esse sentimento bom vá embora, porque faz um bem danado gostar de alguém por inteiro.

A gente reluta em aceitar que não era aquilo tudo, que não havia reciprocidade, que era enganação. Dói.

É comum enxergarmos, nas pessoas de quem gostamos demais, qualidades que criamos em nossas cabeças, supervalorizando o que é comum, o que se trata tão somente de comportamento natural. O que importa, diante disso tudo, é não nos acostumarmos com o que faz mal, evitando aceitar os erros lesivos das pessoas que amamos. O afeto é um sentimento especial demais para ser usado com quem não merece ou com quem desconhece o que é reciprocidade.
Afeto sem volta é perda de tempo. E fim.

Marcel Camargo

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Alma


Há muito benefício em entender, 
de maneira prática, 
a resposta para a pergunta: 
quem sou eu? 
Você está vendo o corpo. 
Mas eu (a alma) estou fazendo o corpo funcionar. 
Eu preciso me reconhecer como uma alma, 
o motorista do veículo. 
Meu corpo é meu carro. 
Um motorista sempre dirige com cuidado 
e está ciente da necessidade 
de chegar ao destino a tempo. 
Vá fundo e reconheça quem sou eu? 
Torne-se introvertido. 
Sente-se em silêncio 
e pacificamente. 
Isso é sabedoria.

Dadi Janki

Brahma Kumaris - São Paulo - Brasil

Namastê


x

Em que posso ajudar?

Grata pelo seu contato. Responderei em breve.