sábado, 30 de março de 2019

A sombra - Jung


A sombra é um dos conceitos mais importantes desenvolvidos por Carl Gustav Jung dentro da Psicanálise ou Psicanálise Junguiana, uma das especialidades do conhecimento psicológico que aprofunda a Psicanálise, criada por Sigmund Freud.

Este aspecto do ego humano é fundamental na conquista do aprimoramento da personalidade integral do Homem, ou seja, de sua individuação. Isto não ocorre sem a inclusão da sombra no mar de sua consciência, o ser não cresce, não completa este trabalho, o desenvolvimento do ‘eu’. Segundo Jung, a natureza sombria foi legada à Humanidade pelos estágios mais primitivos da existência, ao longo da jornada evolutiva empreendida pelo ser humano.

Como o indivíduo oculta nos recônditos de sua psique tudo que é rejeitado pelos padrões sociais e por si mesmo, aquilo que é definido como contrário à moral, do domínio da força bruta, ou seja, o monstro escondido dentro de cada um, o inconsciente é povoado com estas criações mentais ali reprimidas, e sem a limpeza constante deste conteúdo mental, é impossível o Homem ser livre, pois o fato de não pertencer à esfera da consciência não significa que a sombra deixe de influenciar as atitudes humanas.

O ser humano só tem acesso a sua natureza sombria quando tem a intrepidez necessária para mergulhar em si mesmo e empreender a imprescindível jornada de autoconhecimento, processo que pode ser facilitado pela Psicoterapia, mas que assim mesmo cabe a cada um realizar.

Geralmente, porém, as pessoas têm medo de olhar para si mesmas, de se verem como realmente são, e assim transmutar o que pertence ao campo das sombras. Normalmente o Homem prefere projetar no outro aquilo que ele rejeita em si mesmo, daí a importância de analisar com lucidez os aspectos da própria personalidade que são comumente transferidos para outras pessoas e situações.

O ângulo escuro do ser, as trevas que ainda residem na alma, o que cada ser tenta esconder de si mesmo, carece, segundo a Psicoterapia e a Psicanálise Profunda, ser conhecido, iluminado, para que se possa vencer e transcender estes conteúdos. Esta árdua tarefa deve ser realizada no âmago do Homem, que para isso precisa despertar no seu íntimo suas forças mais maléficas – pois a sombra também se revela, muitas vezes, sob terríveis aparências -, exilando-as de sua alma ao enfrentá-las com a luz da consciência.

O ser humano sempre temeu sua própria sombra, pois nela pressente a presença de tudo que, na verdade, desejaria esquecer ou fingir que nunca existiu. Mas sem a conscientização da natureza sombria não há processo de individuação que se sustente. É importante também perceber que este movimento de transformação é constante, pois uma vez que admite a existência da natureza sombria em seu interior, o Homem terá que lutar incessantemente contra ela, pois enquanto ele tiver o livre arbítrio, que pressupõe a escolha, algo será sempre relegado à margem, ou seja, ao âmbito da sombra.

Neste sentido, o indivíduo terá invariavelmente a companhia da sombra em sua viagem evolutiva rumo à individuação. E terá que derrotar sem cessar seus medos e tudo mais que o impeça de trazer à esfera da consciência o que está na periferia da psique, partindo constantemente da percepção de sua natureza sombria. Os sonhos podem contribuir muito para isso, muitas vezes constituindo o primeiro passo no processo de admissão da presença deste atributo negativo do ego, que pode igualmente se revelar positivo ao conferir intensidade à criatividade, à inspiração e a todas as emoções que envolvem o processo da criação.

Abraços Fraternais

quinta-feira, 28 de março de 2019

Luz


Não existe nenhum instrumento 
capaz de produzir escuridão. 
Ela é simplesmente a ausência de luz. 
Um sinal de que algo está faltando. 
Ou uma névoa que está impedindo 
uma visão mais clara da situação. 
Mas a luz para iluminar o caminho 
está bem próxima: dentro de nós. 
Somos seres de luz. 
Quando conseguimos acender 
a percepção das nossas qualidades, 
todo o cenário se transforma. 
A vida adquire novas nuances. 
A alma humana se inunda de beleza.

Brahma Kumaris - São Paulo - Brasil

Namastê





terça-feira, 26 de março de 2019

O que acontece em nosso cérebro quando estamos Deprimidos?


O cérebro é um órgão incrível, do qual ainda há muitas coisas para se descobrir. Aos poucos a ciência vai avançando e encontrando novas explicações para uma série de fatores relacionados ao cérebro, como por exemplo, como o cérebro age definindo determinadas emoções, como a tristeza.

Muitas são as ocasiões em que nos sentimos tristes, deprimidos. Situações ao longo de nossas vidas em que temos de enfrentar problemas pessoais que nos provam.A tristeza é uma emoção básica do ser humano, tanto quanto a alegria, o medo ou a raiva. Experimentá-la supõe que o cérebro atue de um modo diferente, nos causando uma série de efeitos dos quais, em muitos casos, não somos conscientes.
Então, passamos a sentir mais fome, cansaço, a buscar a solidão e choramos constantemente.


Por isto, talvez, você se interesse em saber qual é a função de todas estas “realidades” em nosso corpo e de que modo podemos enfrentar situações como a tristeza, para sairmos o mais rápido o possível dela e evitarmos doenças mais graves que podem atrapalhar nossa vida, como por exemplo, a depressão.

Quando o cérebro cai em tristeza

A tristeza é uma das emoções que mais afetam nosso metabolismo. E o que isso quer dizer? Que são muitas as mudanças que sofremos em nosso corpo e nossa mente devido aos problemas externos, tais como perdas, desilusões, etc. Vejamos cada um desses aspectos e como influenciam em nosso cérebro.

A importância da empatia


O cérebro possui vários mecanismos de defesa para enfrentar a tristeza. Esta é a emoção mais reconhecível no ser humano, afinal, quando vemos alguém sabemos de imediato se está sofrendo ou não, ou seja, desenvolvemos apatia para com o outro.

Esta percepção nos permite oferecer apoio a quem está triste, e todos sabemos o quão importante é contar com amigos ou familiares que nos sustentem em momentos difíceis. É interessante ressaltar que a empatia é uma característica muito mais marcante em mulheres.

O cérebro precisa de mais energia: glicose

Quando passamos por um período de tristeza, o cérebro se encontra incrivelmente ativo. Isto pode soar estranho, mas testes científicos comprovam que um cérebro deprimido ativa mais de 70 regiões cerebrais diferentes. E como isto ocorre? É fácil de entender.

Enquanto estamos tristes, lembramos, pensamos, sofremos, remoemos o assunto em busca de soluções ou novas alternativas, dormimos sempre dando voltas e voltas em vários pontos do problema e então, ativamos o hipocampo, que é a parte frontal do cérebro (córtex frontal), o córtex cingulado anterior, os lóbulos temporais, etc…

Devemos considerar também que o cérebro utiliza quase que 20% de nossa energia, mas em ocasiões de tristeza necessita de bem mais, e é aí que entra a glicose.

Esta necessidade por glicose e energia provoca, por exemplo, a sensação de mais fome, mais ansiedade por comida e coisas doces. Em algumas ocasiões, este é o motivo de ganhos de peso quando estamos tristes ou deprimidos.

A necessidade essencial de chorar

Chorar é um ato natural e extremamente necessário para liberar tesões emocionais. Os estados de tristeza supõe uma grande dose de tensão acumulada em nosso corpo, e é neste contexto que se enquadram as lágrimas. Elas desempenham a função biológica de hidratar os olhos, mas devemos diferenciar lágrimas geradas por fatores biológicos de lágrimas emocionais ou “choro”, que inclusive também são básicas para a nossa saúde.

O cérebro acumula muita tensão, como já comentamos anteriormente, e precisa expulsar toda a ansiedade, assim, as lágrimas são o modo mais adequado de aliviar este estado. Depois que choramos o organismo libera endorfinas, que fazem com que nos sintamos melhor e mais relaxados.

Por isto é totalmente recomendável que a vontade de chorar nestas situações jamais seja reprimida.

Evite transtornos e aprenda algo de cada situação vivida


Situações que nos entristecem devem servir para que aprendamos, busquemos por novos caminhos e saiamos fortalecidos.

Um cérebro entristecido gera menos serotonina, um neurotransmissor associado à motivação. Se não saímos com sucesso de estados de tristeza, tomando novas decisões e assumindo o que nos ocorreu, a longo prazo este déficit de serotonina pode causar doenças tais como a depressão, obsessões compulsivas e/ou explosões violentas.

Precisamos ser fortes e encontrarmos nestes momentos de introspecção, novos recursos com os quais seguir em frente.

Se a tristeza nos serve para algo, é para aprender com as experiências vividas. Sabemos que a existência não é um caminho largo e fácil de transitar, existem “pedras” a superar e novos caminhos para encontrar, realidades que devemos aprender. 

E assim, nos tornaremos mais fortes e capazes, além de mais saudáveis física e emocionalmente.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Fitoterapia

A Fitoterapia é a utilização de plantas medicinais, que visa no tratamento coadjuvante de outras terapias, antigamente era vista como algo “místico”, mas atualmente existem comprovações científicas que mostram a ação eficaz destas plantas.

As plantas medicinais constituem os primeiros recursos terapêuticos conhecidos pela humanidade.

O conhecimento sobre o uso medicinal das plantas vem sendo transmitido de geração em geração durante milênios.

Atualmente, o número de pesquisas científicas sobre a comprovação do potencial terapêutico e da toxicidade de nossa flora, vem aumentando e confirmando o seu uso popular tradicional.

A diferença entre a Fitoterapia chinesa e a tradicional, é que a visão da chinesa está relacionada com a teoria da medicina chinesa, e sua aplicação é feita através da verificação dos desequilíbrios, utilizando a classificação das síndromes (Vento, calor, frio, umidade e secura).

Já a Fitoterapia tradicional trabalha diretamente nos sinais e sintomas.


Abraços Fraternais

Ser contente


Ser contente e tornar outros contentes
é o segredo para receber benção. 
Contentamento vem de um coração verdadeiro 
e da sabedoria. 
Contentamento dá uma sensação de estar completo 
e esta alegria interior também torna outros felizes. 
Um coração contente é um grande coração, 
preenchido de boa vontade e compaixão. 
Ao fazer o bem aos outros nós acumulamos caridade. 
Esse é o método para criar fortuna.

Brahma Kumaris - São Paulo - Brasil

Namastê


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