"Nos ciúmes existe mais amor-próprio
do que verdadeiro amor."
Rochefoucauld
A sensação de prazer era tão intensa que eles logo abandonaram todas as outras atividades, inclusive a alimentação e o sexo. A busca dessa sensação transformou-se em uma sede insaciável, uma necessidade incontrolável, e os ratos pressionaram a barra até caírem mortos de exaustão.
Quando pensamos em nós mesmos como possuidores de pessoas, o desejo de controlá-los e os consequentes sentimentos de traição podem ser especialmente fortes. Nós tendemos a vigia-los cuidadosamente o tempo todo para ver o que eles estão fazendo ou podem estar fazendo.
Quando pensamos em nós mesmos como possuidores de pessoas, o desejo de controlá-los e os consequentes sentimentos de traição podem ser especialmente fortes. Nós tendemos a vigia-los cuidadosamente o tempo todo para ver o que eles estão fazendo ou podem estar fazendo.
Esta vigilância nascida da ansiedade cria muita tensão. Se pensarmos que possuímos alguém, se “temos” eles, nós botamos um “nós” e “eles”. Isso por si só é uma fonte de separação. Nós realmente criamos um abismo entre o possuidor e o possuído.
Quanto mais sentimos separação entre nós e eles, mais vamos tentar controlá-los. Tornamo-nos mais preocupados com a nossa capacidade de segurarmos eles do que com apreciar o nosso contato com eles.
Por Sharon Salzberg
Por Sharon Salzberg
Gratidão
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Grata pelo contato.
Responderei brevemente.
Fraternos Abraços