sábado, 25 de fevereiro de 2017

Introspecção


Já não tenho paciência para algumas coisas, não porque me tenha tornado arrogante, mas simplesmente porque cheguei a um ponto da minha vida em que não me apetece perder mais tempo com aquilo que me desagrada ou fere. 

Já não tenho pachorra para cinismo, críticas em excesso e exigências de qualquer natureza. Perdi a vontade de agradar a quem não agrado, de amar quem não me ama, de sorrir para quem ... quer retirar-me o sorriso. 

Já não dedico um minuto que seja a quem me mente ou quer manipular. Decidi não conviver mais com pretensiosismo, hipocrisia, desonestidade e elogios baratos. 

Já não consigo tolerar eruditismo seletivo e altivez acadêmica.

Não compactuo mais com bairrismo ou coscuvilhice.

Não suporto conflitos e comparações.

Acredito num mundo de opostos e por isso evito pessoas de carácter rígido e inflexível.

Na Amizade desagrada-me a falta de lealdade e a traição.

Não lido nada bem com quem não sabe elogiar ou incentivar.

Os exageros aborrecem-me e tenho dificuldade em aceitar quem não gosta de animais.

E acima de tudo já não tenho paciência nenhuma para quem não merece a minha paciência.

Meryl Streep

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