Pessoas mais generosas costumam ser idealistas:
como conseguem sair de si e se colocar no lugar dos outros,tendem a imaginar como elas são.
Na prática,acabamos por imaginar os outros como criaturas parecidas com o que somos:
é difícil aceitar que existam humanos muito diferentes.
O idealismo corresponde a um modo de pensar que aumenta as chances de erro:
a pessoa se afasta dos fatos e acredita demais em suas hipóteses.
Os mais generosos e idealistas têm dificuldade em perceber que metade da população não sente culpa:
se tornam vítima fácil de oportunistas.
Pessoas objetivas,que se atêm aos fatos e só recorrem às ideias ou à imaginação quando eles não estão disponíveis,agem com mais bom senso.
O realismo não implica pessimismo ou desencanto:
acabam se decepcionando mais os que se iludem e não avaliam as pessoas com objetividade.
Aceitar que umas pessoas sentem culpa e outras não,costuma ajudar muito àqueles que pretendem conhecer melhor os outros e não ter decepções.
Flávio Gikovate
Amor,Luz e Paz
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