Como você lida com seus defeitos?
                     Trate os defeitos dos outros com a mesma consideração que lida com os seus.
     
                                                         
Parece  lógico e simples, não é verdade? Entretanto, o que mais encontramos no  comportamento humano é exatamente o contrário. E com essa falta de  entendimento e a certeza que todos são feitos da “farinha do mesmo saco”  geramos conflitos, mágoas, condenações e rótulos (do outro, evidente!).
 
 Uma frase que exemplifica muito bem esse conceito, aliás, um conceito  capenga é “Eu faço amor o outro faz pornografia”. Quando necessitamos  justificar as nossas falhas nos armamos de argumentos, buscamos no  passado os nossos traumas.Recorremos à religião, política, o clima, a  cultura, rigorosamente tudo que possa deixar nossos defeitos bonitos,  floridos ou bem camuflados.Quando identificamos no outro e às vezes  defeitos idênticos aos nossos, basta um martelo e uma mesa: Culpado!
  
 Mas antes da condenação e após ela, ainda  nos prestamos a espalhar e definir para todos o que temos certeza do  que o outro é. Mexendo com a vida das pessoas, seus relacionamentos  interpessoais, familiares, profissionais o seu caráter sem a menor  cerimônia.
  
 É inerente ao ser humano julgar, culpar  sim é opcional. Eu, particularmente encaro o julgamento com muita  naturalidade, porque creio que essa é uma das ferramentas que temos para  selecionar o que queremos ou não para nossas vidas. Com essa analise  podemos também estar estruturando nossos valores e conceitos. Abandonar o  mecanismo de comparação é difícil. Mas porque escolhemos comparar o que  sou e o que o outro é sem considerar sua totalidade?
  
 Na psicologia, o outro é o nosso espelho,  quando apontamos e culpamos os defeitos do outro com tanto rigor não  estaríamos incomodados na verdade com o risco dos nossos defeitos serem  expostos e mais, depararmos com pessoas pela nossa frente tão carrascos  quanto nós?
 
 “Quando apontamos um dedo para os outros três dedos ficam apontados para nós.”Procure exercitar a flexibilidade, o entendimento e a compreensão. Você se sentirá mais leve!
 
 (Por Lucilla Turrini)
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