A origem da é conhecida desde os tempos mais remotos. A arqueologia trouxe à luz recentemente textos escritos há mais de 4000 anos, descrevendo as propriedades das plantas medicinais.
Como terapêutica empírica tradicional, as plantas foram durante muito tempo o único tratamento posto pela natureza ao serviço do homem, o qual fora muito utilizado pelas tribos índio-americanas e africanas e sempre pelos orientais.
Deve-se observar que a definição de medicamento fitoterápico é diferente de Fitoterapia,pois não engloba
o uso popular das plantas em si, mas sim os seus
extratos (a parte ativa da planta). Os medicamentos fitoterápicos são
preparações elaboradas por técnicas de farmácia, além de serem produtos
industrializados.
Este método terapêutico a Fitoterapia é ainda muito utilizado na China.
- Os medicamentos "de doença" cuja ação é rápida e poderosa ajuda a curar uma forte afecção momentânea;
- e os medicamentos "de saúde", resultantes da Fitoterapia. O seu papel é propor tratamentos para manutenção da saúde, cuja ação é mais suave, mas que ajudará a prevenir as doenças e a tratar os problemas crónicos, tais como, a artrose ou insônia, por exemplo.
Assim, a Fitoterapia age em profundidade, sem agredir o
organismo e estimulando as defesas mais do que se substituir a elas.O
resultado é uma ação eficaz, duradoura e sobretudo desprovida de
efeitos secundários.
Há uma grande quantidade de plantas medicinais, em todas as partes do
mundo, utilizadas há milhares de anos para o tratamento de doenças,
através de mecanismos na maioria das vezes desconhecidos. (As tribos
possuíam um conhecimento quase inato das plantas e percebiam onde e como
utilizá-las). Mas, atenção hoje, o estudo desses mecanismos e o
isolamento do princípio ativo (a substância ou conjunto delas que é
responsável pelos efeitos terapêuticos) da planta é uma das principais
prioridades da farmacologia.
Enquanto o princípio ativo não é isolado, as plantas medicinais são
utilizadas de forma caseira, principalmente através de chás,
ultradiluições, ou de forma industrializada, com extrato homogêneo da
planta.
Ao contrário da crença popular, o uso de plantas medicinais não é isento
de risco. Além do princípio ativo terapêutico, a mesma planta pode
conter outras substâncias tóxicas, a grande quantidade de substâncias
diferentes pode induzir a reação alérgica, pode haver contaminação por
agrotóxicos ou por metais pesados.
Além disso, todo o princípio ativo terapêutico é benéfico dentro de um
intervalo de quantidade - abaixo dessa quantidade, é inócuo e acima
disso passa a ser tóxico. A variação de concentração do princípio ativo
por exemplo em chás pode ser muito grande, tornando praticamente
impossível atingir a faixa terapêutica com segurança em algumas plantas
aonde essa faixa é mais estreita.
As substâncias:
As substâncias ativas de uma planta medicinal são componentes naturalmente presentes nessa planta e que conferem a atividade terapêutica. Este componentes encontram-se frequentemente em quantidades muito baixas, representando uma percentagem mínima do seu peso total. Numerosos medicamentos contêm substâncias ativas extraídas de plantas. A cumarina, que se encontra no Meliloto é um anti-coagulante presente em muitos medicamentos. Torna-se então necessário proceder a uma extração que permita isolar a fração ativa da planta, separando os seus elementos inativos.
(recebi por E-mail*desconheço a autoria)
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