Saber sobre si, sobre as próprias dificuldades e, até mesmo, sobre o que mudar não é incomum. " Sei o que acontece comigo ,sei como sou, o que faço e o que deveria fazer, mas não consigo mudar".
Se ter consciência é uma das condições importantes para se promover mudanças - por que é tão difícil mudar?
Quando se trata de mudança de atitude, as amarras psicoemocionais são grandes obstáculos!
Ceder, abrir mão, desapegar-se das defesas e dos comportamentos habituais pode significar perder. Perder privilégios, controle, poder. Poder, muitas vezes, sobre a vida de outros e sobre a possibilidade de responsabilizá-los pela própria infelicidade.
Pessoas com dificuldade para viver a própria vida, para assumir a responsabilidade sobre si, sobre suas escolhas tendem a exercer controle sobre o ambiente e sobre os outros, fazendo-lhes sempre mais e mais exigências e cobranças.
Constatar que há sofrimento e muita insatisfação, apesar do "privilégio" de verem as coisas saindo como querem e as pessoas agindo sob “suas batutas” - conduz a algumas hipóteses.
A que levanto aqui, é: a deficiência de relacionamento consigo mesmo, é um grande obstáculo ao sentimento de suficiência pessoal.
Não conseguir estar consigo mesmo, em relação com seu mundo interior, com sua alma pode levar a esse sentimento de impotência diante daquilo que se sabe necessário fazer para promover mudanças.
Essas pessoas que, muitas vezes, espreitam com inveja a vida dos outros despejam sobre eles toda carga emocional que essa posição diante da vida costuma encerrar. Defendem sua dificuldade de mudar com os mais variados motivos e com as mais variadas justificativas.Como quando um carro atola, insistem em repetir, repetir, repetir padrões de comportamento, atolando mais e mais suas vidas num mesmo lugar.
Até podem pedir ajuda para desatolar, mas não abrem mão dessa insistência! Afastar-se do "carro atolado", deixá-lo onde atolou, para pedir socorro mais efetivo, pode até passar pelas suas cabeças, mas o medo de sair dessa posição, deixá-la ir muitas vezes é maior do que o desejo de solucionar o que lhes angustia.
Quando se mantém vínculo frágil consigo mesmo, os pensamentos, as intuições, as impressões, a experiência anterior adquirida e a criatividade para encontrar novas possibilidades de agir desaparecem, somem no vazio no qual a pessoa se transforma no momento em que mais precisa contar consigo mesma!
Em momentos de forte pressão ou de fortes emoções, não estão consigo mesmas, não conseguem acessar as funções necessárias para organizar o caos que se instaura dentro delas.
Não basta ter consciência de si se não tiver vínculo forte consigo mesmo. Muitas mudanças só são possíveis através desse vínculo. A sensação de vazio - é "só" uma sensação e não uma realidade. É necessário aprender a confiar na riqueza de possibilidades produzida pelo ser único que cada um é e a estar consigo mesmo numa parceria de vida bem-sucedida.
(fonte:www.facebook.com/psic.idalina)
Fraternos Abraços
Ceder, abrir mão, desapegar-se das defesas e dos comportamentos habituais pode significar perder. Perder privilégios, controle, poder. Poder, muitas vezes, sobre a vida de outros e sobre a possibilidade de responsabilizá-los pela própria infelicidade.
Pessoas com dificuldade para viver a própria vida, para assumir a responsabilidade sobre si, sobre suas escolhas tendem a exercer controle sobre o ambiente e sobre os outros, fazendo-lhes sempre mais e mais exigências e cobranças.
Constatar que há sofrimento e muita insatisfação, apesar do "privilégio" de verem as coisas saindo como querem e as pessoas agindo sob “suas batutas” - conduz a algumas hipóteses.
A que levanto aqui, é: a deficiência de relacionamento consigo mesmo, é um grande obstáculo ao sentimento de suficiência pessoal.
Não conseguir estar consigo mesmo, em relação com seu mundo interior, com sua alma pode levar a esse sentimento de impotência diante daquilo que se sabe necessário fazer para promover mudanças.
Essas pessoas que, muitas vezes, espreitam com inveja a vida dos outros despejam sobre eles toda carga emocional que essa posição diante da vida costuma encerrar. Defendem sua dificuldade de mudar com os mais variados motivos e com as mais variadas justificativas.Como quando um carro atola, insistem em repetir, repetir, repetir padrões de comportamento, atolando mais e mais suas vidas num mesmo lugar.
Até podem pedir ajuda para desatolar, mas não abrem mão dessa insistência! Afastar-se do "carro atolado", deixá-lo onde atolou, para pedir socorro mais efetivo, pode até passar pelas suas cabeças, mas o medo de sair dessa posição, deixá-la ir muitas vezes é maior do que o desejo de solucionar o que lhes angustia.
Quando se mantém vínculo frágil consigo mesmo, os pensamentos, as intuições, as impressões, a experiência anterior adquirida e a criatividade para encontrar novas possibilidades de agir desaparecem, somem no vazio no qual a pessoa se transforma no momento em que mais precisa contar consigo mesma!
Em momentos de forte pressão ou de fortes emoções, não estão consigo mesmas, não conseguem acessar as funções necessárias para organizar o caos que se instaura dentro delas.
Não basta ter consciência de si se não tiver vínculo forte consigo mesmo. Muitas mudanças só são possíveis através desse vínculo. A sensação de vazio - é "só" uma sensação e não uma realidade. É necessário aprender a confiar na riqueza de possibilidades produzida pelo ser único que cada um é e a estar consigo mesmo numa parceria de vida bem-sucedida.
(fonte:www.facebook.com/psic.idalina)
Fraternos Abraços
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Grata pelo contato.
Responderei brevemente.
Fraternos Abraços