Quando
a pessoa fica cônscia no nível consciente,também começa a descobrir a
inveja,as lutas,os desejos,os motivos,as angústias que se encontram
nos níveis mais profundos da consciência.
Quando a mente está na
intenção de descobrir todo o processo de si mesma,então cada incidente,
cada reação se torna um meio de descobrir,de conhecer a si mesmo.
Isso
requer paciente vigilância – que não é a vigilância de uma mente que
está constantemente lutando,que está aprendendo como ser vigilante.
Então você verá que as horas de sono são tão importantes quando as horas
acordado,porque a vida é então um processo total.
Enquanto você não
conhecer a si mesmo,o medo continuará e todas as ilusões que o ego cria
vão florescer.
O autoconhecimento,assim,não é um processo para ser
lido ou para se especular a respeito,ele tem que ser descoberto por
cada um de momento a momento,de modo que a mente se torne
extraordinariamente alerta.
Nesse estado de alerta existe certa
quietude,uma conscientização passiva em que não há desejo de ser ou não
ser,e em que existe um surpreendente sentido de liberdade.
Pode ser
apenas por um minuto,um segundo – é suficiente.
Essa liberdade não está
na memória;ela é uma coisa viva,mas a mente,tendo provado,a reduz a
memória e então quer mais daquilo.
Estar consciente da totalidade deste
processo só é possível por meio do autoconhecimento,e o
autoconhecimento surge de momento a momento quando olhamos nosso
discurso,nossos gestos, o modo como falamos,e os motivos ocultos que
são de repente revelados.
Só então é possível libertar-se do medo.
Enquanto houver medo,não existe amor.
O medo obscurece nosso ser e esse
medo não pode ser afastado por nenhuma oração,por nenhum ideal ou
atividade.
A causa do medo é o “eu”,o “eu” que é tão complexo em seus
desejos,anseios,buscas.
A mente tem que compreender todo esse
processo,e a compreensão dele só chega quando há vigilância sem
escolha.
Krishnamurti
(JKOnline)
Fraternos Abraços
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